terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Tenho o teu núm3ro - Sophie Kinsella, opinião


Título Original: I've got your number
Autora: Sophie Kinsella
Editora: Quinta Essência
Número de Páginas: 420

Sinopse:

Dez dias antes do casamento, Poppy perde o anel de noivado. Desesperada, Poppy começa a telefonar a toda a gente para pedir ajuda e alguém lhe arranca o telemóvel da mão! Também o roubaram! Como irão agora avisá-la se encontrarem o anel? E, imediatamente, Poppy vê um telemóvel num caixote do lixo, um telemóvel abandonado de que ela precisa urgentemente. Poppy dá o seu novo número a todos os amigos e também atende as chamadas recebidas e lê as mensagens endereçadas à anterior proprietária, a secretária (que acaba de se demitir) de Sam Roxton, um empresário importante. Enquanto continua à procura do anel, Poppy mantem-se em contacto com Sam Roxton, o novo proprietário do telefone. Sam vai deixá-la ficar com o aparelho, desde que ela lhe reencaminhe todas as mensagens que receber, mas às vezes Poppy responde por Sam em assuntos profissionais e também pessoais. Não se contém. Sam também começa a opinar sobre a vida de Poppy, o seu casamento, sobre os sogros e até sobre o noivo, que talvez, não seja tão maravilhoso como ela pensava.


Opinião:

Para quem me conhece e lê aqui no blogue, sou altamente suspeita quando se trata de algum livro da Sophie Kinsella, porque, na sua grande maioria (ok, quase todos) deliro não só com a sua escrita alegre e refrescante, mas também com a maneira como aborda certas temáticas, envoltas em romance. E neste livro, que já andava super curiosa para ler, não foi nenhuma excepção.
 
Poppy está prestes a dar um passo importante na sua vida, vai casar com um homem maravilhoso, mas a sua não tão maravilhosa família, não vai ficar certamente radiante quando descobrir que perdeu a relíquia de família. Pois é, num abrir e piscar de olhos, a vida de Poppy sofre uma reviravolta que inclui um anel e o seu telemóvel roubados.
 
A partir daqui e do que a sinopse revela, a jornada de Poppy reúne os ingredientes necessários para mais um romance que tem tudo para ser animado e atribulado. Ponha a mão no ar quem é que já se viu aflito e viu a sua vida a andar para trás por ter perdido o telemóvel? (também conta quando se perde no vale dos lençóis e acordamos a meio da noite atarantados á sua procura) Eu, eu, eu! Actualmente, é comum colocarmos praticamente a nossa vida nas tecnologias, é normal recorrer ao telemóvel para consulte um contacto, um evento, uma morada, n coisas que fazem sentido na nossa vida,  contudo não me imaginava a partilhar um telemóvel com um perfeito estranho.
 
Mas é essencialmente esse pormenor que torna esta história deliciosamente interessante. Poppy faz um acordo com o seu dono, o bem sucedido Sam Roxton,  que lho empresta até recuperar o anel de noivado, mas em troca terá de reencaminhar rápida e eficientemente todas as mensagens que receber.
Á medida que estas duas personagens se vão conhecendo, a autor também revela a características que as tornam tão humanas como reais. Poppy apesar de jovial e sempre prestável, esconde as suas inseguranças, preocupando-se em demasia com os que os outros pensam de si, ao mesmo tempo que evita conflitos e tenta agradar a todos, colocando-se em segundo plano. Por sua vez, Sam que aparenta ser frio e demasiado directo, revela uma faceta mais calorosa.
 
Com o desenrolar da história, ambos apercebem que têm muito a aprender um com o outro, o que vai gerar alguma confusão em Poppy, pois no fim do dia terá uma decisão a tomar, a qual irá influenciar o seu futuro...
 
Tenho o teu núm3ro, é um romance em que o leitor se deleita com as mais variadas e caricatas situações, e por entre sorrisos e gargalhadas, acompanha as reviravoltas em que os protagonistas se vêem envolvidos. Parte de mim não resistiu em identificar-se com a doce e desvairada Poppy, e talvez tenha sido por isso que adorei o livro!
 
Classificação: 5/5


sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Sê bem-vindo 2016

Boas entradas a todos!
 
Desta vez, juntei-me com uns amigos e resolvi entrar com o pé direito no novo ano em terras alentejanas!
 
Adoro a sua quietude e tranquilidade, mas desengane-se quem pensar que foi o que mais reinou por lá eheh Ainda levei um livro comigo mas não adiante muitas páginas tal foi a azáfama que preencheu esses dias.
 
Curiosamente, não comi passas, nem derivados (uvas, smarties, ou o que convier mais aos gostos e imaginação de cada um) nem tão-pouco defini resoluções a concretizar ao longo do ano.
Para ser diferente dos outros  anos, apenas desejo conseguir focar-me na faculdade, descomplicar-me a nível pessoal, e dedicar mais de mim ao blogue, que, coitadinho, tem sido negligenciado com a falta de tempo.
 
A todos vós bom ano e acima de tudo boas leituras!