Título Original: The Remedy
Autora: Michelle Lovric
Editora: Edições Chá das Cinco
Número de páginas: 432
Sinopse:
Numa noite inesquecível de 1785, a alquimia do amor e do crime, funde as
vidas de uma actriz de Veneza e do rei do crime londrino.
Numa noite inesquecível de 1785, num famoso teatro londrino, a alquimia
do amor e da morte funde subitamente as vidas de uma actriz veneziana e
de um aristocrata inglês. Mas nenhum deles é quem aparenta ser. Ela é
uma espia ao serviço de Veneza, ele, o maior charlatão de Londres.
Segredos perigosos e mentiras elaboradas cedo empurram os dois amantes
em direcções opostas, desesperados em saber a verdade um sobre o outro,
mas também sobre si próprios. É um tempo de remédios fabulosos -
excremento de pavão e pó de ouro são considerados tão eficazes quanto
serpentes esmagadas - e os amantes procuram um bálsamo para aplacar
todas as doenças, todas as feridas do amor. A sua busca leva-os das
ruelas mais obscuras de Londres à enigmática Veneza. Uma dança entre
teatros e bordéis, boticários e conventos, onde o par pode ser um
fidalgo, um espião ou um assassino.
Sobre a Autora:
Michelle Lovric é romancista, escritora e antologista. Escreve críticas para publicações, incluindo The Good Book Guide e
The Times e escreve artigos turísticos sobre Veneza. Participou em
inúmeros documentários sobre Veneza na rádio da BBC. Concilia o seu
trabalho de ficção com edição, design e criação de antologias
literárias, incluindo as suas próprias traduções de poesia em latim e
italiano. O seu livro Love Letters foi um best-seller do New York Times.
Possui uma enorme base de dados de material em texto e visuais com
biografias, poemas e cartas de amor, imaginação feminina e masculina,
expressões arcaicas, calão e palavrões e sobre assuntos de índole médica
esotérica. Lovric divide o seu tempo entre Londres e Veneza.
Organiza Workshops na sua casa em Londres com escritores de poesia e
prosa, ficção e biografias. É casada com o destacado arquitecto
britânico Graham Morrison.
Opinião:
A história começa com uma narrativa na primeira pessoa pela protagonista, creio eu, que, contra sua vontade, professou os votos de noviça. Com o desenrolar, acompanha-se a sua vivência no convento de San Zaccaria, com a sua grande quota parte de revéses. Até que chegamos a uma segunda parte, e a história muda completamente de registo e de rumo. Infelizmente, perdi o fio à meada e o interesse, pelo que não passei da página 66.
Apesar de tudo, gostei das descrições de Veneza e do ambiente vivido não só pelas irmãs como também pelas pessoas em geral, nomeadamente, sob a perspectiva das divisões sociais. O pormenor das receitas no início de cada capítulo também acrescentou um pequeno quê de interesse.
Contudo, há imenso tempo que não abandonava assim a leitura... Não sei se alguma vez o voltarei a pegar e começar a leitura do zero, mas por enquanto há-de ficar na estante. Fiquei desiludida, porque em parte tinha criado algumas expectativas. E o cliché, se soubesse o que sei hoje, tinha trazido outro livro da saga de J.D. Robb para casa...
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