Título Original: 18 seconds
Autor: George D. Shuman
Editora: Editorial Presença
Colecção: Minutos Contados, n.º2
Número de páginas: 280
Sinopse:
Sherry
Moore é invulgarmente bela, cega, vulnerável e compassiva, a sua mente
tem uma característica única, a de poder «ver» o que ficou gravado nos
últimos 18 segundos de memória que antecedem a morte de uma pessoa.
Embora
não seja confundido com qualquer forma de actividade paranormal, esse
dom leva-a a ser procurada por detectives e forças da lei a quem ajuda a
resolver casos criminais.
Quando a tenente O'Shaughnessy começa a
investigar casos de desparecimento de jovens mulheres em Wildwood, na
Nova Jérsia, as duas mulheres juntam forças para capturar um tenebroso serial killer
que acabara de cumprir trinta anos de prisão, não pelos crimes
cometidos, mas por um desastre de viação do qual fora considerado
responsável.
No entanto, Earl Sykes não é fácil de apanhar, e
tanto Sherry Moore como Kelly O'Shaughnessy acabam por encontrar-se em
poder do assassino...
George
D. Shuman, originário da Pensilvânia, foi para Washington DC, para
ingressar no Departamento da Polícia Metopolitana, des empenhando cargos
de crescente responsabilidade durante vinte anos, altura em que se
demitiu passando a exercer cargos civis relacionados com hotelaria e
recursos humanos. Actualmente dedica-se à sua carreira de escritor a
tempo inteiro.
Opinião:
Este livro é um thriller surpreendente,
arquitectado e contado numa esctrita notável e com um realismo
convincente que me prendeu à história, a ponto de querer sempre saber
mais a cada virar de página.
Ao longo da sua juventude
problemática e por aí adiante, Earl Sykes foi responsável pelos mais
diversos crimes macabros, que por sorte nunca viram a luz do dia. No
entanto, um acidente de viação coloca-o atrás das grades. Trinta anos
depois, e sem nada mais a perder, volta ao ataque, e a cidade de
Wildwood fica em tumulto com o desaparecimento de duas jovens.
No
estado de Filadelfia, Sherry Moore é frequentemente procurada, uma vez
que detém um dom invulgar - o de conseguir, com o simples contacto com o
corpo de um morto, ver a sua mente nos seus últimos 18 segundos de
vida. Destino ou não, é precisamente o seu dom que a vai levar ao
encontro de um rol de crimes hediondos por resolver e, ao mesmo tempo, à
descoberta de algo muito importante sobre si própria.
De
início fez-me alguma espécie ler os capítulos referentes à personagem de
Earl Sykes, devido a toda a descrição pormenorizada de como pode
funcionar a mente de um psicopata. Porém, não vejo isso como um ponto
negativo, aliás, muito pelo contrário, é algo que deu ainda mais
realismo à história.
O enredo está muito bem construido, assim
como as personagens, que, no fundo, acabam por estar interligadas de uma
forma mais profunda e complexa do que seria de esperar.
Este é um grande policial que me levou numa viagem frenética até à última página, e por isso recomendo vivamente!
Felizmente há um segundo volume e tenho-o na estante hehe
Classificação: 4/5
Classificação: 4/5
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