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quarta-feira, 24 de agosto de 2016

Contagem Decrescente - Ken Follett, opinião



Título Original: Code to Zero
Autor: Ken Follettt
Editora: Editorial Presença
Número de Páginas: 400

Sinopse:

Um homem acorda deitado no chão de uma casa de banho da estação de comboios Union Station, em Washington. Não faz a mínima ideia de como foi ali parar. Parece um sem-abrigo e não sabe onde mora. Nem sequer se lembra do próprio nome. Em janeiro de 1958, no auge da Guerra Fria, soviéticos e americanos disputam a primazia pela conquista do espaço. O lançamento do Explorer I, o primeiro satélite americano, foi inexplicavelmente adiado. Claude Lucas é uma das figuras centrais para que o lançamento seja um sucesso, mas encontra -se desaparecido. Sem ele, o jogo de forças pode pender para o lado soviético. Um thriller intenso repleto de história, intriga e espionagem, onde a vida de um homem decide o futuro de um país.

Opinião:

O mês de Agosto foi um mês em estreias literárias.
Já conhecia o autor Ken Follett, mas, por acaso ou por mera falta de oportunidade, ainda não tinha lido nenhuma obra. Quis então o destino que, durante as férias, estivesse este livro na estante de uma amiga.

Começo primeiro por dizer que Ken Follet apresenta a sua narrativa com uma escrita acessível e intrigante a cada voltar de página. Em que o suspense se conjuga com o romance e a espionagem, ingredientes que considero importantes para cativar o leitor. Outro ponto positivo sobre a obra, foi o facto de me permitir aprofundar os meus conhecimentos sobre a época da Guerra Fria e sobre o universo da astronomia e dos impressionantes foguetões.

Este foi um livro que "devorei" em dois ou três dias (*é tão bom estar de férias, e ter tempo para ceder ao desejo de nos sentarmos num canto a ler...*) e que me surpreendeu muito. Visto que *shame on me* pela sinopse achei que ia ser um pouco maçador. No final foi tudo menos isso, e fica a vontade de conhecer a panóplia de obras de Ken Follett. Alguma recomendação desse lado? :)

Classificação: 4/5

quarta-feira, 19 de março de 2014

Os Ficheiros Spellman - Lisa Lutz, opinião

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Título Original: The Spellman Files
Autora: Lisa Lutz
Editora: Presença
Número de Páginas:
Colecção: O Lado B (nº2)

Sinopse:

Bem-vindo ao mundo da Família Spellman. Eles são divertidos, muito unidos, calorosos e extremamente competentes e dedicados ao seu trabalho. Bom, talvez um bocadinho dedicados de mais...
Donos de uma agência de investigação privada que emprega quase todos os membros da família, desenterrar os segredos das vidas alheias é a coisa mais natural no seu dia-a-dia. O pior é quando já não conseguem separar o trabalho da vida pessoal... Significa isto que a mãe investiga o passado dos namorados da filha Izzy de 28 anos, o pai vai deixando escutas espalhadas pela casa como quem não quer a coisa e a filha mais nova, Rae, de apenas 14 anos, chantageia-os a todos com fotografias comprometedoras.
Izzy, porém, decidiu que a única forma de fugir ao caos e à paranóia geral em que vive é abandonar o negócio da família. Mas para isso terá de resolver um último caso e, quando Rae desaparece, essa sim será para todos a investigação das suas vidas - ainda que de uma forma totalmente inesperada! Os Ficheiros Spellman é ao mesmo tempo uma comédia hilariante e enternecedora e um manual sobre como levar a família à loucura... tudo por amor.

Sobre a Autora:
Lisa Lutz é uma escritora de nacionalidade norte-americana que passou uma década a trabalhar no argumento do filme Plan B para depois decidir que nunca mais queria escrever um guião na sua vida. Os Ficheiros Spellman é o seu primeiro livro e foi considerado um acontecimento editorial, tendo rapidamente sido adquirido por 22 países.


Opinião:

Esta foi uma das aquisições da Aventura dos Livros Grátis, e, embora nãotenha sido a primeira opção, não posso deixar de me sentir satisfeita.
Este é um livro com que, desde a primeira à última página, se pode contar com a sua quota parte de humor. Não descurando as partes mais recheadas de pormenores interessantes (sim, para quem quiser saber mais sobre como espiar o próximo de maneira eficaz, acreditem, têm o livro certo!) e outras um pouco sérias.
No início, a autora, narrando na 1a pessoa (ou seja, no papel de Izzy), começa por apresentar o negócio de família - como tudo começou -, à medida que introduz os membros da família Spellman. Os fundadores, Albert e Olívia, e os filhos, David, O Perfeito, Izzy, a não tão normal quanto os pais gostariam, Rae, a filha mais nova, e o Tio Ray.
A história flui com facilidade, se bem que seja precisa alguma paciência nos primeiros capítulos (se calhar o problema foi mesmo meu, e não é vosso ahah), mas rapidamente o leitor se deixa envolver pelas aventuras e peripécias dos elementos da família Spellman. E com uma família de loucos como esta, era um pouco difícil não haver gargalhadas a meio do dia/noite. Ri-me que nem uma perdida com as tropelias de Izzy, desde a infância até ao momento presente, deliciei-me com a lista dos ex-namorados (detalhada, mas com o essencial) alteei o sobrolho e quase me passei com a "vigilância 24h" que os pais tinham sobre Izzy... (acho que depois de ler isso, nunca mais me queixo dos meus pais!). Achei interessante ver como Rae se movia pela família, servindo-se de sabedoria e audácia, para atingir os seus objectivos, e... mais não digo!
Garanto que depois de ler um livro assim, se torna complicado não partilhar tudo isto convosco, mas para não estragar a surpresa, convido-vos a entrar neste mundo, cuja loucura junta muita animação, perseguições, relações famíliares e ainda mistério!

Classificação:4/5

sábado, 19 de janeiro de 2013

18 segundos - George D. Shuman, opinião



Título Original: 18 seconds
Autor: George D. Shuman
Editora: Editorial Presença
Colecção: Minutos Contados, n.º2
Número de páginas: 280

Sinopse:
Sherry Moore é invulgarmente bela, cega, vulnerável e compassiva, a sua mente tem uma característica única, a de poder «ver» o que ficou gravado nos últimos 18 segundos de memória que antecedem a morte de uma pessoa.
Embora não seja confundido com qualquer forma de actividade paranormal, esse dom leva-a a ser procurada por detectives e forças da lei a quem ajuda a resolver casos criminais.
Quando a tenente O'Shaughnessy começa a investigar casos de desparecimento de jovens mulheres em Wildwood, na Nova Jérsia, as duas mulheres juntam forças para capturar um tenebroso serial killer que acabara de cumprir trinta anos de prisão, não pelos crimes cometidos, mas por um desastre de viação do qual fora considerado responsável.
No entanto, Earl Sykes não é fácil de apanhar, e tanto Sherry Moore como Kelly O'Shaughnessy acabam por encontrar-se em poder do assassino...

Sobre o Autor:
George D. Shuman, originário da Pensilvânia, foi para Washington DC, para ingressar no Departamento da Polícia Metopolitana, des empenhando cargos de crescente responsabilidade durante vinte anos, altura em que se demitiu passando a exercer cargos civis relacionados com hotelaria e recursos humanos. Actualmente dedica-se à sua carreira de escritor a tempo inteiro.

Opinião:
Este livro é um thriller surpreendente, arquitectado e contado numa esctrita notável e com um realismo convincente que me prendeu à história, a ponto de querer sempre saber mais a cada virar de página.
Ao longo da sua juventude problemática e por aí adiante, Earl Sykes foi responsável pelos mais diversos crimes macabros, que por sorte nunca viram a luz do dia. No entanto, um acidente de viação coloca-o atrás das grades. Trinta anos depois, e sem nada mais a perder, volta ao ataque, e a cidade de Wildwood fica em tumulto com o desaparecimento de duas jovens.
No estado de Filadelfia, Sherry Moore é frequentemente procurada, uma vez que detém um dom invulgar - o de conseguir, com o simples contacto com o corpo de um morto, ver a sua mente nos seus últimos 18 segundos de vida. Destino ou não, é precisamente o seu dom que a vai levar ao encontro de um rol de crimes hediondos por resolver e, ao mesmo tempo, à descoberta de algo muito importante sobre si própria.

De início fez-me alguma espécie ler os capítulos referentes à personagem de Earl Sykes, devido a toda a descrição pormenorizada de como pode funcionar a mente de um psicopata. Porém, não vejo isso como um ponto negativo, aliás, muito pelo contrário, é algo que deu ainda mais realismo à história.
O enredo está muito bem construido, assim como as personagens, que, no fundo, acabam por estar interligadas de uma forma mais profunda e complexa do que seria de esperar.
Este é um grande policial que me levou numa viagem frenética até à última página, e por isso recomendo vivamente!

Felizmente há um segundo volume e tenho-o na estante hehe

Classificação: 4/5