quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

O livro que marcou 2012 :)

Olá!
Sou uma rapariga de romances, está dito. Leio de tudo um pouco, mas geralmente tendo um pouco mais para o romance.
E o livro que vos trago hoje não foge à regra hehe Porém... é muito mais que isso.

Lesley Pearse, Segue o Coração - Não Olhes para trás



Desde o primeiro livro que foi editado em Portugal, "Nunca me esqueças", Lesley Pearse conquistou não só um espaço na minha estante como no meu coração. Digamos que cada livro é lido num momento próprio, ou seja, posso tê-lo comprado há seis meses, mas só o retiro da prateleira quando sinto que é o momento mais propício. É complicado de explicar, mas seja qual for a fase boa ou má que esteja a enfrentar, a sua escrita funciona como uma espécie de bálsamo :)

Em Segue o Coração, a autora conta-nos a história de Matilda Jennings, uma jovem de 15 anos cuja vida vai mudar radicalmente, fruto de uma boa acção.

Londres, 1842. Bastará uma boa acção para levar Matilda Jennings das ruelas lamacentas de Londres rumo às cintilantes luzes da América...

Matilda é uma jovem que, desde pequena, levou uma vida difícil. Enfrentando as mais diversas adversidades, torna-se adulta à força. Mas apesar de tudo, não se deixa desencorajar, continuando a sonhar com uma vida melhor para si e para a família, enquanto vende flores pelas ruas de Londres. Porém, num dia que tinha tudo para ser normal, é-lhe oferecida uma oportunidade preciosa: a de fugir da miséria e construir uma nova vida. É a partir daí que a aventura começa, rumo misterioso Mundo Novo na América.
Matilda cresce, e a sua vida é recheada dos mais diversos momentos que vão desde a mais pura alegria ao desgosto e desalento. Todavia, o que a distingue das outras mulheres, é a sua força - aquele pulsar dentro de si que, mesmo no desespero, a impede de ceder e acomodar-se na angústia -, e é assim que Matilda vai enfrentando o que quer que a vida lhe reserve.
Mesmo agridoce, Matilda não percorre o seu caminho sozinha, pois ao seu lado tem muitas pessoas que, em certos momentos da vida, ajudou e, no fundo, também a ajudaram, e, sempre de uma forma ou de outra, a marcaram e ensinaram a crescer.

E será no Novo Mundo que Matilda vai aprender o que a sua infância não lhe ensinou: que todos nascem iguais, que a coragem e a generosidade são o que de mais nobre pulsa no coração humano, e que, por mais doloroso que seja, a vida tem de continuar e nunca se deve olhar para trás...

Matilda Jennings é uma personagem corajosa, inteligente, muito humilde e com um coração do tamanho do mundo, sempre mais que disposta a ajudar-se o próximo. É, no fundo uma mulher de garra, e com a qual, em vários momentos, me identifiquei.
Este é, literalmente, um grande livro! Adorei o enredo, todo ele muito bem construído, as personagens, tudo. Simplesmente é de tirar o fôlego. Foram 783 páginas que se leram numa questão de dias.
E quem pensava que era um simples romance, ora desengane-se ;) É um drama muito bem construído com personagens memoráveis e um enredo magnífico!
Quem já conhece os livros de Lesley Pearse e leu, garanto que não vai ficar desiludido. Quem ainda não desconhece, tem pela frente uma saga de romances que vão muito além do conceito!


"- Bem, agora que não passas fome há muito tempo, quais são então os teus objectivos?
Reflectiu por um momento. - Quando envelhecer quero olhar para trás, para a minha vida, e poder dizer que valeu a pena.
- Quer isso dizer que aspiras a ser rica, a ter estatuto social, ou a ser mãe de meia dúzia de crianças? -  perguntou ele, e ela sentiu que ele achava a sua resposta divertida.
- Acho que gostava de todas essas coisas - disse ela, com um sorriso. - Mas, acima de tudo, quero ter feito uma diferença na vida de outras pessoas."
(excerto retirado das páginas 259/260)


Classificação: 5/5

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

E agora que o Natal está a chegar...


Não tenho mais nada a acrescentar =P
Seja qual for a ocasião, um livro é sempre mais que bem vindo!
E agora que o Natal se aproxima, sei que vou ter pelo menos 2 novos :D

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Jane Austen

Há por aí alguém que goste desta autora?
Que livros é que mais gostaram?
Eu sou suspeita, porque é uma das minhas autoras de que mais gosto hehe
E de todos os livros que li dela, o "Mansfield Park" foi o único que não me deixou grande impressão.
Um dia destes, reservo um dia ou um fim-de-semana, quem sabe, para ver todos os filmes e séries que adaptaram à tela ;)

sábado, 15 de dezembro de 2012

Leituras até ao Natal

Tenho ainda alguns livros na estante à espera de serem lidos, mas decidi começar pelo "Casamento de Conveniência", de Madeline Hunter, pois, sei que o seguinte, "O Protector" vem a caminho! (Prenda de mim para mim hehe)
Em breve posto a opinião, e dos restantes que ler.

Boas Leituras!

sábado, 8 de dezembro de 2012

Amor e Chocolate - Dorothy Koomson, opinião


Título Original: The Chocolate Run
Autor: Dorothy Koomson
Editora: Porto Editora
Número de páginas: 416

Sinopse:
UMA HISTÓRIA DELICIOSA DE AMOR, LUXÚRIA E CHOCOLATE
Amber Salpone não queria sentir-se atraída pelo amigo Greg Walterson, mas não consegue evitar.
E, de cada vez que a atracção se concretiza em algo mais, a aventura secreta fica mais perto de se tornar numa relação séria, o que, sendo ele um mulherengo e tendo ela fobia ao compromisso, constitui um grande problema.
Enquanto Amber luta para aceitar o que passou a sentir por Greg, apercebe-se também de que ela e Jen, a sua melhor amiga, estão cada vez mais afastadas.
Pouco a pouco, à medida que as duras verdades das vidas de todos vão sendo reveladas, Amber tem de enfrentar o facto de o chocolate não curar tudo e, por vezes, fugir não é opção…


Sobre a autora:
Apaixonada desde sempre pela palavra escrita, Dorothy Koomson escreveu o seu primeiro romance aos 13 anos. 
A Filha da Minha Melhor Amiga  foi o seu primeiro livro editado em Portugal. A história comovente de duas amigas separadas pela mentira e unidas por uma criança encantou os leitores portugueses.
Pedaços de Ternura, Bons Sonhos, Meu Amor, O Amor Está no Ar e Um Erro Inocenteforam igualmente bem-sucedidos, consagrando a autora como uma das grandes referências para os leitores.

 
Opinião:
Neste novo romance de Dorothy Koomson, logo de início, são-nos dadas a conhecer duas personagens que não podiam ser mais diferentes uma da outra. De um lado temos Greg, o lady’s man, o primeiro a meter-se nas mais variadas confusões, quando há uma mulher envolvida; de outro, temos a Amber, a boa e velha Amber,compromissofóbica por natureza.
É realmente curioso como a amizade floresceu entre eles. Uma amizade que sobreviveu a inúmeras situações caricatas, maioritariamente criadas por Greg, mas que se vê ameaçada por algo inevitável. E não é difícil imaginar onde um beijo (ou vários, neste caso) pode levar.
No decorrer da história, narrada por Amber, é engraçado ver como ela consegue gerir e equilibrar esse incidente (mesmo que a balança pareça, grande parte das vezes, estar avariada)  com tudo o resto que ela vive, desde o trabalho, à família e à convivência com o grupo, do qual ela, Greg, Jen e o namorado Matt, fazem parte.
E como se as coisas não estivessem suficientemente complicadas, a relação com Jenna, a melhor amiga, é influenciada pela distância, deixando entrever, ao longo do tempo, aspectos que estiveram durante muito tempo na sombra.
Mas nem tudo é amargo ou negativo.
Nesta jornada, Amber vai aprender que alguns riscos valem a pena, e que misturar o amor com o chocolate pode trazer as mais variadas surpresas.

Escrito de forma leve e divertida, Dorothy aborda de maneira simultaneamente divertida e comovente, quão dolorosa pode ser a escolha entre a lealdade a uma amiga e o amor por um homem. No entanto, de certa forma, no densenrolar do drama, também nos ensina que devemos parar, reflectir, perspectivar e pesar as prioridades, e que por vezes não é assim tão mau colocarmo-nos mais vezes em primeiro lugar. Às vezes até podemos ficar surpreendidos com o resultado.

Este foi o primeiro livro que li da autora. Confesso que inicialmente a curiosidade não era muita, mas aceitei o desafio de o tirar da estante, e valeu a pena. No fundo, fiz um percurso recheado de gargalhadas e algumas introspecções pelo meio. E foi um passo dado na direcção dos restantes livros da autora. Quem sabe qual será o próximo a vir parar à estante ;)

Não deixes que coisas que podem nem sequer acontecer te impeçam de te transformares na pessoa fantástica que podes vir a ser.


Classificação: 5/5

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

O Fruto Proíbido - Sherry Thomas, opinião

Eis um livro que, simplesmente, adorei e recomendo vivamente!


Título Original: Delicious
Autor: Sherry Thomas
Editora: Quinta Essência
Número de páginas: 334

1892: Um romance doce como chocolate junta uma cozinheira de reputação escaldante, um advogado com queda para a sedução e um baile digno de um conto de fadas.
Será a receita certa para escandalizar a sociedade londrina... ou simplesmente a receita mais deliciosa de sempre?

Sinopse:
Os prazeres proibidos são sempre os mais doces… E, afinal, a felicidade pode ser servida num prato…
Famosa em Paris, mal-afamada em Londres, Verity Durant é tão conhecida pelos seus dotes culinários quanto pela sua vida amorosa. Contudo, essa será a menor das surpresas que espera o seu novo empregador quando este chega a Fairleigh Park, a propriedade que acaba de herdar após a inesperada morte do seu irmão.
Para Stuart Somerset, uma estrela política em ascensão, Verity Durant é apenas um nome e a comida é apenas comida, até degustar o primeiro prato confeccionado por ela. Até então, a única vez que experimentara tamanho despertar dos sentidos fora numa perigosa noite de paixão com uma estranha que desaparecera com a madrugada. Dez anos de espera pelo prato principal é muito tempo, mas quando Verity Durant entra na sua vida, apenas uma coisa conseguirá satisfazer Stuart. O apetite dele pela luxúria será vingança ou o mais excepcional dos acepipes — o amor? O passado de Verity alberga um segredo que poderá devorá-los a ambos, ao mesmo tempo que tentam alcançar o mais delicioso dos frutos...

Sobre a Autora:
Sherry Thomas chegou aos Estados Unidos aos treze anos. No espaço de um ano, com a ajuda do seu fiel dicionário de inglês-chinês, já lia romances históricos de 600 páginas. O vocabulário que respigou dessas histórias marcadas pelo tom de insaciável paixão tornou-se muito útil quando começou ela própria a escrever romances.
Sherry tem um bacharelato em Economia pela Universidade da Luisiana e um mestrado em Contabilidade pela Universidade do Texas. Vive na zona central do Texas com o marido e os dois filhos. Quando não está a escrever, gosta de ler, jogar jogos de computador com os filhos e… ler ainda mais um pouco.
O Fruto Proíbido foi eleito Melhor Romance de 2008 pela publicação Library Journal e escolhido como Top Pick e Fresh Pick pela revista Romantic Times e pelo sítio Fresh Fiction, respectivamente. O romance de estreia da autora, Private Arrangements, foi considerado um dos melhores livros de 2008 pela revista Publishers Weekly.

Críticas de imprensa
«Um esplêndida confecção vitoriana… Uma história que faz lembrar o conto da Cinderela com um fascinante toque culinário… imperdível.»
Publishers Weekly

«Sublime. Um prazer literário simplesmente irresistível.»
Chicago Tribune

«Personagens complexas e bem construídas dão vida a uma história única de amor, perda e reconciliação. Um romance delicioso, que deve ser bem saboreado.»
Library Journal

«Sherry Thomas deslumbra os leitores com esta história inteligente e envolvente, marcada por personagens inesquecíveis. O romance é delicioso, de fazer crescer água na boca…»
Romantic Times

«Um livro fascinante, escrito de forma muito eloquente.»
Night Owl Romance

Opinião:
Acabei de o ler nem há um par de horas e estou... ironicamente, sem palavras.
Este é um livro que, sem dúvidas, excedeu as expectativas que guardava desde que o coloquei na minha wishlist nº1.

A sinopse fala de uma cozinheira de grande reputação, cuja comida é capaz de libertar todos os sentidos, emudecendo quem a prova; e do irmão do seu falecido empregador, Stuart Somerset, um promissor advogado que ambiciona fazer o mais correcto.
Esta história começa dez anos antes, quando as suas vidas se cruzam e ficam irremediavelmente ligadas numa noite que deixa marcas.
Mais tarde, no presente, reencontram-se; Stuart, sem sequer imaginar que a sua preciosa Cinderela e Madame Durante são na realidade, uma e a mesma pessoa, e que esta vive provocando-lhe os sentidos, a cada prato, despertando um desejo que Stuart sabia há muito tempo adormecido.

Porém, como no conto, Verity enfreta diversos obstáculos, um em especial com o Príncipe que está comprometido com outra jovem.
Guiada pela esperança,
"Esperança. A Esperança trouxera-a a Londres quando a Sensatez a teria feito partir para Paris. A esperança que ardia nela como o fogo eterno, a chama de uma oração por ele, por ambos, por um milagre."
e confrontada pela dúvida,
"Por vezes interrogava-se se ainda gravitava em redor dele simplesmente porque não conseguia enfrentar o facto de o seu fiel amor poder ter sido um erro, um bonito erro, mais ainda assim um erro enorme e ubíquo."
Verity, munida da sua coragem e dos seus dotes culinários, decide lutar pelo futuro com o homem que ama e deixou escapar dez anos antes.

Em suma, esta é a história da Cinderela dos tempos modernos, de uma "Cinderela que pragueja, fuma e bebe um pouco de mais. Tem dores nos pés e nas costas. E é rancorosa e adoraria que a sua carruagem de abóbora atropelasse a Madrasta Má. E o Príncipe Sapo também, se possível."
Mas que, apesar das adversidades, conseguiu ficar com o príncipe e ir contra o: E não viveram felizes para sempre. Fim.


Classificação: 5/5

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Retrato de Família - Jojo Moyes, opinião

Depois de uma longa ausência, (por vezes, as pausas também são necessárias), estou de volta às leituras.
E trago comigo um livro que já li há algum tempo e me surpreendeu muito.
 
Título Original: Sheltering Rain
Autor: Jojo Moyes
Editora: Porto Editora
Número de Páginas: 416

Sinopse:
1953, Isabel II é coroada. A comunidade inglesa em Hong Kong reúne-se para celebrar o acontecimento. Para Joy, trata-se apenas de mais uma reunião enfadonha, idêntica a tantas outras. Mas a sua vida transformar-se-á nessa mesma noite ao conhecer o jovem oficial da Marinha Edward Ballantyne. A impulsiva proposta de casamento após um breve encontro parece ser a resposta a todos os desejos de Joy.

Mais de quarenta anos volvidos, Joy e Edward vivem na Irlanda e a sua relação com Kate, a filha, e Sabine, a neta de dezasseis anos, é distante e fria. Em Londres, Kate tenta resolver mais uma das suas inúmeras crises amorosas e, numa tentativa de proteger Sabine, decide que ela vá passar umas férias com os avós.

Para surpresa geral, Sabine parece adaptar-se bem à vida no campo e ao difícil temperamento da avó. Até que o súbito agravamento do estado de saúde de Edward obriga Kate a um inesperado regresso à casa de família, reabrindo as velhas feridas que a separam de Joy. Que segredos afastam mãe e filha? Poderá Sabine unir duas gerações tão diferentes, ou cairá também ela no silêncio que as separa?

Sobre a Autora:
Jojo Moyes nasceu em 1969 e cresceu em Londres. Estudou jornalismo e foi correspondente do jornal The Independent até 2002, quando publicou o seu primeiro romance, Retrato de Família, e resolveu dedicar-se à escrita a tempo inteiro.
Publicou depois Foreign Fruit (2003), The Peacock Emporium (2004), The Ship of Brides (2005), Silver Bay - A Baía do Desejo (2007), Um Violino na Noite (2008), The Horse Dancer (2009) e A Última Carta de Amor (2010), título que obteve o prémio Romantic Novel of the Year.
Jojo Moyes foi uma das poucas autoras a ganhar por duas vezes o prémio Romantic Novel of the Year, primeiro com Foreign Fruit e agora com A Última Carta de Amor. Do catálogo da Porto Editora constavam já os seus romances Silver Bay - A Baía do Desejo, Um Violino na Noite e Retrato de Família.


Opinião:
Este foi um livro que me surpreendeu pela positiva.
A sinopse dá-nos a ideia geral que a história gira à volta de três gerações: Joy, a avó; Kate, a mãe, e Sabine, a filha. Todas elas separadas por um desentendimento criado por falta de compreensão, e que só o tempo e Sabine poderão reparar.
Mas no fundo é muito mais do que isso. No fundo, é um livro que retrata a importância dos laços familiares e a importância da família em si.

O início da história situa-se na juventude de Joy, no dia em que a Princesa Isabel II é coroada, e Joy vislumbra o bilhete para a sua liberdade, através de Edward Ballantyne, um oficial da marinha e seu futuro marido.
A partir daí, o leitor é viaja em planos alternados, onde lhe é dado a conhecer o desenrolar da vida de Joy e Edward, ao mesmo tempo que o presente relata a relação disfuncional de Kate com a filha adolescente, e do modo como a última vai reatar a relação com os avós, enquanto passa uma temporada na Irlanda.

A autora faz ver que não há famílias perfeitas. Esta então está longe de o ser, pois, por detrás desse quadro bonito, escondem-se os problemas, dilemas, conflitos, enfim, tudo e mais alguma coisa, por que cada família passa.  Embora esteja tudo tão enraízado, as três vão ter de aprender a fazer cedências e a pôr os feitios e temperamentos fortes de lado, de modo a que novos laços possam sobrepôr-se aos que jazem quebrados e esquecidos.
E este é o retrato de uma família que, tendo passado décadas desfragmentada,  tem de aprender a ser novamente um todo, ainda que para isso seja necessário recordar o passado e desenterrar alguns segredos que se julgavam há muito esquecidos.

Este foi um livro em que senti que cresci.
Ao longo da narrativa revi o meu papel de filha, que nem sempre compreende ou se insinua impetuosa, e percebi uma vez mais, que independentemente das falhas e diferenças, a família é um dos alicerces que de mais importantes temos na nossa vida e o qual devemos estimar e manter sempre junto de nós.

Foi um livro que gostei muito de ler e que recomendo, pois, consegue surpreender até o leitor mais distraído.


Classificação: 4/5

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Novas aquisições

Adoro acrescentar livros à minha estante!
Esquece-se logo o trabalho de tirar outros para arranjar espaço, e depois reorganizar tudo. Enfim, uma óptima forma de passar uma boa tarde :D

E isto não seria possível sem a fantástica iniciativa da Editorial Presença! Por isso, deixo já um meu enorme agradecimento!


De George D. Shuman:
* 18 Segundos
* O último fôlego

e de Jonathan Santlofer:
* A Arte de Matar

Portanto, tudo dentro do género thriller e policial.
Ainda não sei por qual irei começar, mas mal posso esperar por ler e depois partilhar a minha opinião convosco!

Boas Leituras!
     

domingo, 2 de setembro de 2012

Lições de Desejo - Madeline Hunter, opinião


Título Original: Lessons of Desire
Autor: Madeline Hunter
Editora: Edições Asa
Número de Páginas: 368

Sinopse:
Ela tem um sonho.
Ele tem um objectivo.
O que os une pode separá-los para sempre.

Se Phaedra Blair não possuísse tanta beleza e estilo, a alta sociedade achá-la-ia apenas estranha. Mas como a Mãe Natureza a dotou de ambas as coisas, consideram-na interessante e excêntrica. Ela é uma mulher à frente do seu tempo. Deseja liberdade e persegue um sonho. Apaixonar-se não está nos seus planos imediatos. Aliás, o seu primeiro encontro com Lord Elliot não é auspicioso. Injustamente presa, será graças ao poder e charme do jovem que consegue escapar. Mas Phaedra depressa descobre que o preço da sua "liberdade" é ficar irremediavelmente ligada ao seu "herói". Pois Elliot Rothwell não agiu apenas numa missão de boa vontade. O seu objectivo é garantir que Phaedra não publicará um manuscrito que ameaça destruir o bom nome da sua família, e para tal, ele está disposto a tudo. Não contava, porém, encontrar uma adversária à sua altura. Os dois jovens vão debater-se com as convenções de uma sociedade rígida e, acima de tudo, com sentimentos tão intensos como contraditórios.

Sobre a Autora:

Madeline Hunter publicou o seu primeiro romance em 2000. Escreveu já vinte romances históricos e ganhou por duas vezes o prémio RITA, da Romance Writers of America, com Stealing Heaven em 2003 e Lessons of Desire em 2008. Quase todos os seus livros figuraram na lista dos mais vendidos do USA Today e é uma das autoras favoritas da publicação Romantic Times. As suas obras encontram-se traduzidas para doze línguas, tendo vendido seis milhões de exemplares. Para além de Os Pecados de Lord Easterbrook, no catálogo da ASA figuram já os seus romances As Regras da Sedução, Jogos de Sedução e Casamento de Conveniência. Doutorada em História de Arte, dá aulas numa universidade.

Opinião:
Hoje trago-vos um livro que já acabei há alguns dias, mas que só hoje tive tempo para falar dele.
Em Portugal foi publicado como sendo o quarto livro da saga dos Irmãos Rothwell, já na América, trata-se do segundo livro - até porque quem já leu até ao fim, percebe que a ordem está trocada. Eu, inclusivé, só me apercebi disso no fim.
Falo então da obra de uma das minhas escritoras favoritas, Madeline Hunter, Lições de Desejo.

À semelhança dos restantes livros da saga, gostei muito.
Madeline Hunter tem um jeito muito característico de escrever e, por conseguinte, contar histórias, digamos assim. Neste livro o enredo é criado à volta de duas personagens cujas personalidades são muito fortes e entram por diversas vezes em confronto, gerando faíscas em seu redor.
Se por um lado temos uma mulher audaz de opinião definida e fiel às suas convicções, que se acha acimaderegras sociais estúpidas, por outro, temos Lord Elliot, um homem que não está propriamente habituado a que lhe neguem o que deseja.
A impressão com que fiquei dele, nos outros livros, é que era um jovem calmo, alguém que tinha uma relação sólida com a família e que muitas vezes se refugiava no meio dos seus estudos e dos livros. Neste, ficamos a conhecer o seu verdadeiro carácter - ele é justo, firme e, que no final, se revela apaixonado.
Uma das coisas que me fez gostar do livro, não nego, são os confrontos entre Phaedra e Elliot. Quase todas as situações são de medir forças - ela, apesar da sua condição de mulher, não se coíbe, e age conforme os seus ideiais muito à frente da época em que vive, veste-se como quer e não teme em argumentar com quer que seja (contudo à conta disso, viu-se, por várias vezes, em apuros); já Elliot combate-a como homem e pelos direitos que advêm daí.
Porém, depois de uma longa luta, (em que lá para o final, percebem que deixou de ser um contra o outro, mas contra eles próprios) nenhum deles consegue resistir ao sentimento que nasceu entre eles. E chegam à conclusão que nenhum possui o outro, mas que pertencem um ao outro.

"Na paz que se seguiu, numa beatitude tão repleta de uma unidade tranquila que o seu coração não conseguia conter por completo, ouviu uma palavra ser murmurada.
Minha.
Ela já não a temia. Ela compreendia que significava partilhar amizade e um amor eterno. Prometia felicidade e o final da solidão. Prenunciava um novo todo criado pela união de ambos numa posse mútua.
A palavra foi murmurada uma e outra vez com uma satisfação plena de confiança e uma intensa gratidão.
Não foi proferida por Elliot.
Foi proferia pelo seu próprio coração.
Meu." (Lições de desejo, página 367)

Para quem já leu algum dos livros da Madeline Hunter e gostou, não hesito em recomendar este. Para quem ainda não experimentou incito a fazê-lo, por todas as razões e mais alguma acima ditas :)

Relativamente à autora, posso dizer que tive o privilégio de a conhecer e de poder estar com ela, no passado dia 18 de Junho de 2011, quando ela veio a Lisboa para conhecer os leitores portugueses.
Achei-a uma senhora extremamente jovial e simpática, sempre pronta a responder a quaisquer perguntas.
Espero que volte muito em breve, e com mais novidades literárias :)


Classificação: 4/5

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Doce Vingança - Jill Mansell, opinião


Eu toda esperançosa de que o próximo post seria publicado quando isto tivesse mostrado alguma melhoria, que, aqui entre nós, até agora se mostra inexistente.
Mas estou tão bem-disposta, que não me importo de admitir que sou um zero à esquerda com este novo sistema.

Acabei de ler um livro que a minha melhor amiga me ofereceu no meu aniversário, e simplesmente adorei!
O livro é fantástico e recomendo-o vivamente a quem aprecia um bom enredo com alguma confusão e muitas gargalhadas pelo meio.
E acabando com o véu de mistério, o livro é...


Título Original: Miranda's Big Mistake
Autor:
Jill Mansell
Editora: Edições Chá das Cinco
Número de Páginas: 368


Sinopse:
Miranda conhece Greg numa festa. Ele é bonito, divertido e descomprometido. Tudo o que uma rapariga precisa para dar emoção à sua vida. Céus, ele é praticamente perfeito! Claro que Greg não lhe contou que acabara de abandonar a mulher grávida…
E quando a jovem socorre um sem abrigo na rua, mal sabe ela que está na verdade a participar numa experiência de televisão com o jornalista Daniel Delancey, que se delicia a transtornar a vida de Miranda.
Um dia, um acaso leva-a ao encontro da mulher de Greg, e assim Miranda conspira a sua vingança e jura não confiar mais nos homens. Mas um encontro fortuito com o piloto de corridas Miles Harper convence-a de que talvez nem todos os homens sejam como Greg…
Com algumas surpresas e muito humor, Jill Mansell oferece-nos um divertido romance que não conseguirá parar de ler até descobrir o desenlace das aventuras e desventuras de Miranda.

Sobre a Autora:
Jill Mansell vive com o seu companheiro e os seus filhos em Bristol e é escritora a tempo inteiro. Bem... isso não é inteiramente verdade: ela vê televisão, gosta de comer fruta, admira os jogadores de rugby que treinam no campo desportivo atrás da sua casa, e passa horas na internet maravilhada com o facto de tantos escritores terem blogues. Com uma vida movimentada, só quando é obrigada a ficar em casa é que de facto escreve. Os seus livros são já bestsellers e já venderam mais de três milhões de cópias.

Opinião:
A sério que não me queria repetir, mas vai ter que ser...
À semelhança de outras obras que já tive o prazer de ler, este não foi execpção à regra. Adorei e li-o em muito pouco tempo.
O frenesim inicial que me levou a deitar-me às tantas da madrugada, esteve relacionado com a curiosidade quase vil de saber como é que Greg seria apanhado na sua teia "inocente" de mentiras. E quando finalmente cheguei a essa parte, não saltei na cama ou soltei "hurras", afinal de contas para ele ser apanhado, a outra pessoa implicada teria de sofrer. Mas confesso que chegado a esse momento, senti uma onda de satifação de como quem diz: "já foste, meu sacana".
Este livro dava uma óptima adaptação à tela, como comédia romântica, onde nada falta. Desde aquele drama em dose light, às reviravoltas amorosas na vida da protagonista, aos intervenientes masculinos que valeria a pena ver personalizados por actores de carne e osso e de arregalar o olho. A sério tem tudo. Até aquele final, vá, inesperado (apesar de eu ter previsto qualquer coisa a meio da história), mas que acaba por acontecer, sendo já o tão típico desfecho das boas comédias românticas.
Aconselho vivamente a leitura, e finalizo citando esta frase, ligada ao título.

"A vingança é como um gelado: doce e fria." - R.L

 Classificação: 5/5

quarta-feira, 22 de agosto de 2012